quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Desafios com animais - Um Lobo pela Trela

Trabalhamos num desafio que era de uma menina que tentava transportar um burro, um coelho gigante e uma cenoura supergigante que o burro e o coelho adorariam trincar. Conhecemos uma história e representamos em grupos para perceber a solução.

Autores: A.R. e J.




Selecionei o conto tradicional “Um Lobo pela Trela”, de Guido Visconti, para introduzir uma situação matemática surgida na sequência da história. Este conto, recomendado para o 2.º ano de escolaridade segundo o PNL, baseia-se num divertido jogo de lógica, pondo à prova o pensamento crítico e reflexivo do leitor à medida que diferentes desafios e ou obstáculos são colocados à personagem principal da obra.
Iniciamos a atividade com a apresentação do livro, referindo o título e apelando à informação contida na capa – imagem. Não realizei uma breve contextualização da narrativa porque esperava alcançar um maior interesse/curiosidade pela história à medida que o livro ia sendo explorado.
No final da leitura proporcionou-se um momento de reflexão e de construção de um significado geral da história. Propôs-se ainda o reconto da história a fim de se registar uma real compreensão da obra.
A segunda tarefa planeada consistiu na resolução de um problema não rotineiro. Este tipo de problema levanta questões no que diz respeito ao procedimento a utilizar para chegar a uma situação final, isto é, o aluno não reconhece de imediato a estratégia a adotar, provocando assim o desencadeamento de acontecimentos criativos e a utilização de estratégias para encontrar o caminho.
Distribuí um desafio por cada aluno e sugeri a leitura do mesmo. Depois da leitura envolvemo-nos num momento destacado pela compreensão do problema. Nesta fase, identificamos os dados e as condições da situação de forma a orientar o processo de pensamento.
Optei por orientar a interpretação do enunciado, de forma individual, para que as crianças estabelecessem conexões com o problema resolvido e transmitido pela obra anteriormente explorada. A par disso, pretendi a procura por planos apropriados ao prosseguimento da resolução.
Em jeito de conclusão, propus a dramatização do problema. Todos os alunos quiseram participar e mostraram-se bastante animados com a tarefa. De forma autónoma, distribuíram as personagens e concluíram a solução correta muito rapidamente. Na implementação desta estratégia pude registar uma clara compreensão pelo desafio que se revelou, numa fase inicial, o principal obstáculo à resolução. 
As diferentes representações utilizadas, como desenho, esquema, composição matemática, simulação e dramatização, evidenciam as suas potencialidades em ajudar a compreender e a resolver um problema.

Sara Santos


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