Trabalhamos num desafio que era de uma menina que tentava
transportar um burro, um coelho gigante e uma cenoura supergigante que o burro
e o coelho adorariam trincar. Conhecemos uma história e representamos em grupos para perceber a solução.
Autores: A.R. e J.
Selecionei o conto tradicional “Um Lobo
pela Trela”, de Guido Visconti, para introduzir uma situação matemática surgida
na sequência da história. Este conto, recomendado para o 2.º ano de
escolaridade segundo o PNL, baseia-se num divertido jogo de lógica, pondo à
prova o pensamento crítico e reflexivo do leitor à medida que diferentes
desafios e ou obstáculos são colocados à personagem principal da obra.
Iniciamos a atividade com a apresentação
do livro, referindo o título e apelando à informação contida na capa – imagem.
Não realizei uma breve contextualização da narrativa porque esperava alcançar
um maior interesse/curiosidade pela história à medida que o livro ia sendo
explorado.
No final da leitura proporcionou-se um
momento de reflexão e de construção de um significado geral da história.
Propôs-se ainda o reconto da história a fim de se registar uma real compreensão
da obra.
A segunda tarefa planeada consistiu na
resolução de um problema não rotineiro. Este tipo de problema levanta questões
no que diz respeito ao procedimento a utilizar para chegar a uma situação
final, isto é, o aluno não reconhece de imediato a estratégia a adotar,
provocando assim o desencadeamento de acontecimentos criativos e a utilização
de estratégias para encontrar o caminho.
Distribuí um desafio por cada aluno e
sugeri a leitura do mesmo. Depois da leitura envolvemo-nos num momento
destacado pela compreensão do problema. Nesta fase, identificamos os dados e as
condições da situação de forma a orientar o processo de pensamento.
Optei por orientar a interpretação do
enunciado, de forma individual, para que as crianças estabelecessem conexões
com o problema resolvido e transmitido pela obra anteriormente explorada. A par
disso, pretendi a procura por planos apropriados ao prosseguimento da
resolução.
Em jeito de conclusão, propus a
dramatização do problema. Todos os alunos quiseram participar e mostraram-se
bastante animados com a tarefa. De forma autónoma, distribuíram as personagens
e concluíram a solução correta muito rapidamente. Na implementação desta
estratégia pude registar uma clara compreensão pelo desafio que se revelou,
numa fase inicial, o principal obstáculo à resolução.
As diferentes representações utilizadas,
como desenho, esquema, composição matemática, simulação e dramatização,
evidenciam as suas potencialidades em ajudar a compreender e a resolver um
problema.
Sara Santos
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